Neste estudo destaco como o grau de coletivização de significação no processo criativo em coletivo impacta diretamente sobre o papel do diretor teatral. Quando há reduzida coletivização, a direção trabalha prioritariamente com edição, exclusão e redirecionamento de proposições para destilar significação; no caso oposto, ou seja, quando há ampla coletivização, ocorre o que proponho chamar de direcionalidade, na qual o trabalho visa prioritariamente o estímulo às conexões e às contaminações para destilar significação. Busco examinar estas diferenças metodológicas no trabalho do diretor na criação em coletivo afim de contribuir para o seu aprofundamento conceitual, bem como de sua práxis.
Palavras-chave: Diretor; Direção teatral; Direcionalidade; Criação em Coletivo.
